quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Há pesquisa relativa à Adaptação ao Aquecimento Global não mencionada como tal



Há significativo volume de pesquisa relativo à Adaptação ao Aquecimento Global, não mencionada como tal em quatro centros de pesquisa da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa, nominadamente: 

1) O Centro de Pesquisa sobre o Trópico Semiárido – CPATSA, Embrapa Semiárido;
 2) a Embrapa Caprinos e Ovinos – CNPC; 
3) a Embrapa Algodão – CNPA; e 
4) a Embrapa Agroindústria Tropical – CNPAT.

 O primeiro foi criado especificamente para desenvolver tecnologias agropecuárias dirigidas à região semiárida. Seu programa de pesquisa vem gerando e adaptando tecnologias que permitem fortalecer a economia agropastoril do semiárido nordestino, visando a obtenção de melhores índices de produtividade, assim como reduzindo os riscos de perda das safras em meio ao ambiente hostil. São 77 pesquisadores, mais analistas e assistentes, tendo a convivência com a seca como ponto focal, dedicados, então, à Adaptação ao Aquecimento Global. 

A Embrapa Caprinos e Ovinos vem realizando pesquisa, desenvolvimento e inovação objetivando a sustentabilidade da caprinocultura e da ovinocultura, animais de especial vocação para apresentar boa produtividade no semiárido. 

A Embrapa Algodão contemplava inicialmente um foco na cultura do algodoeiro arbóreo, cultivado no Nordeste e outro foco na cultura do algodoeiro herbáceo, principalmente cultivado no Centro-Oeste. Desenvolveu cultivares de algodão colorido, que permitem o uso de roupas coloridas, sem que tenham sido cotaminadas com nenhuma tinta.  Desenvolveu o cultivar BRS 187 8H, com características de tolerância à seca (COSTA, 2006). Ampliou seu foco incluindo outros cultivos que podem ser cultivados em talhões intercalados com o algodão, ou inteiramente substitutos dele, como a mamona, o amendoim, o gergelim e o sisal. 

A Embrapa Agroindústria Tropical – CNPAT, por seu turno, pelos seus nada menos que 256 produtos desenvolvidos referentes a stress hídrico, permite a percepção da importância que confere à convivência com a seca.

[Esta postagem é uma continuação de
Pesquisa agropecuária para Adaptação na região equatorial brasileira: o visto nas Home Pages]

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